sexta-feira, 22 de agosto de 2014

UM EXEMPLO A SER SEGUIDO


Eduardo Campos

* 10/08/1965  Ϯ 13/08/2014




        Eduardo Henrique Accioly Campos nasceu no Recife em 10 de agosto de 1965. Formou-se em Economia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), era filho do poeta e cronista Maximiano Campos com a ex-deputada federal e atual ministra do Tribunal de Contas da União Ana Arraes. Era neto de Célia de Sousa Leão e de Miguel Arraes, ex-governador de Pernambuco, sendo considerado seu principal herdeiro político, além de sobrinho de Guel Arraes, cineasta e diretor de Núcleo da Rede Globo de Televisão. Casado com D. Renata de Andrade Lima Campos, também economista e auditora do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco, deixa cinco filhos: Maria Eduarda, 22 anos; João Henrique, 21; Pedro Henrique, 19; José Henrique, 9; E seu mais novo com um pouco mais de 9 meses, Miguel, e portador síndrome de Down – Onde no seu nascimento, Eduardo com o filho nos braços disse “você nasceu na família certa”. Se referindo ao problema de saúde de sua caçula.


Início na Vida Pública

  
                   Iniciou-se na vida política ainda na Universidade quando foi eleito presidente do Diretório Acadêmico da Faculdade de Economia.  Em 1986, Campos trocou a oportunidade de fazer um mestrado nos Estados Unidos pela participação ativa na campanha à reeleição de Miguel Arraes, seu avô, ao governo de Pernambuco, tornando-se seu chefe de gabinete. Em 1990, filiou-se ao PSB, pelo qual foi eleito deputado estadual e pela sua atuação marcante na defesa do bem comum conquistou o “Prêmio Leão do Norte” concedido pela Assembleia Legislativa de Pernambuco aos parlamentares mais atuantes. Chegou ao Congresso Nacional em 1994 com 133 mil votos e, no ano seguinte, pediu licença do cargo para integrar o governo de seu avô Miguel Arraes como secretário de Governo e secretário da Fazenda. Reeleito em 1998 para a Câmara Federal como deputado e atingiu o número recorde de 173.657 mil votos, a maior votação no estado de Pernambuco. Seu terceiro mandato como deputado veio em 2002, quando se tornou um dos principais articuladores do governo Luiz Inácio Lula da Silva. No ano seguinte, assumiu o Ministério da Ciência e Tecnologia e, em 2005, chegou à presidência nacional de seu partido. Foi eleito governador de Pernambuco em 2006. Com índices altos de popularidade e governo bem avaliado, conquistou a reeleição ainda no primeiro turno, tornando-se o governador mais bem votado do Brasil em 2010, com cerca de 80% do eleitorado de Pernambuco.


O Parlamentar


                   Em 2002, pela terceira vez no Congresso Nacional, Eduardo Campos ganhou destaque e reconhecimento como articulador do governo Lula nas reformas da Previdência e Tributária. Por três anos consecutivos esteve na lista do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar - DIAP entre os 100 parlamentares mais influentes do Congresso.

                   No decorrer de sua vida pública no Congresso Nacional, Eduardo Campos participou de várias CPIs importantes, como a de Roubo de Cargas e a do Futebol Brasileiro, sendo relator. Denunciou o tráfico de menores para o exterior, com ampla repercussão na imprensa nacional e internacional. Também no Congresso, foi presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico e Natural Brasileiro, criada por sua iniciativa. Autor de diversos projetos importantes no cenário nacional, entre eles, o que prevê um diferencial no FPM para as cidades brasileiras que possuem acervo tombado pelo IPAHAN; o do uso dos recursos do FGTS para pagamento de curso superior do trabalhador e seus dependentes; o que tipifica o sequestro relâmpago como crime no código penal; e o da responsabilidade social, que exige do Governo a publicação do mapa de exclusão social, afirmando seu compromisso com os mais carentes.



O Ministro do Estado



                   À frente do Ministério da Ciência e Tecnologia, Eduardo Campos revolucionou com suas iniciativas que repercutiram internacionalmente, como a articulação e aprovação do programa de biossegurança, que permite a utilização de células-tronco embrionárias para fins de pesquisa e de transgênicos; Conseguiu aprovação no Congresso Nacional da Lei de Inovação Tecnológica, resultando no marco regulatório entre empresas, universidades e instituições de pesquisa; Outra ação importante à frente da pasta foi à criação das Olimpíadas Brasileira de Matemática das Escolas Públicas – considerada a maior olimpíada de Matemática do Mundo em número de participantes.




O Governador




Em 2006 se lançou candidato ao governo do estado de Pernambuco, assim com agora na atual conjuntura política à presidência da República, Campos iniciou a campanha eleitoral na terceira colocação, de acordo com as pesquisas eleitorais. Tendo com fato inusitado e, nunca visto na história política, o presidente Lula dá apoio já no primeiro turno a dois candidatos no mesmo Estado. Eduardo Campos pelo PSB e Humberto Costa, PT. Indo para o segundo turno, ganha as eleições sob Mendonça Filho, com mais de 60% dos votos válidos. Com o governo bem avaliado e a popularidade em alto, Eduardo Campos concorreu à reeleição em 2010. Foi reeleito, desta vez como o governador mais bem votado do Brasil: mais de 80% dos votos válidos no primeiro turno, derrotando o senador Jarbas Vasconcelos.

                   Na primeira gestão se destacam projetos e obras estruturadoras como a ferrovias Transanordestina, a Refinaria de Petróleo Abreu e Lima, a fábrica de hemoderivados Hemobrás e a recuperação da BR – 101 Pernambuco. O Estado de Pernambuco cresceu acima da média nacional (3,5% em 2009) e os investimentos foram de mais de R$ 2,4 bilhões em 2009, contra média histórica de R$ 600 milhões/ano.

         Sua atuação na Saúde do Estado Foram construídos três novos hospitais na Região Metropolitana do Recife - RMR e quatorze Unidades de Pronto Atendimento -  UPAs, além da expansão do número de leitos de UTI e UCI.

         Na segurança pública houve redução dos índices de violência com a implantação do programa Pacto pela Vida. O número de homicídios no estado sofreu uma queda 39,10% desde o início do programa.

                   Já na Educação, Campos conseguiu atingir um crescimento de 14,8% no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – DEB. O número é mais de duas vezes superior à média nacional de 6,2%. Os alunos das Escolas Técnicas Pernambucanas apresentaram um desempenho médio 47% superior em relação aos estudantes de outras partes do Brasil, como São Paulo e Santa Catarina, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais – INEP. A Educação Profissional foi ampliada e atualmente 26 Escolas Técnicas estão em funcionamento no Estado. O Programa Ganhe o Mundo já levou 2.270 alunos para intercâmbios em países como: Estados Unidos, Canadá, Nova Zelândia, Chile, Argentina e Espanha.

                        Na Geração do Emprego e Renda, o governo de Eduardo conseguiu gerar 560 mil empregos formais, sendo 150 mil apenas no interior do Estado – o que representa uma expansão de 48% no mercado formal de Pernambuco. A iniciativa privada investiu mais de 78 bilhões de reais. Gerando emprego e renda. 


quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

TSE mantém Teotônio Vilela Governador

Teotônio Vilela





      O Pleno do Tribunal Superior Eleitoral – TSE, ontem à noite, decidiu por 6 votos a 1 manter o mandato do governador reeleito de Alagoas, Teotônio Vilela Filho – PSDB e do seu vice José Thomaz Nonô. O recurso foi impetrado pela Coligação “Frente Popular por Alagoas”, liderada por Ronaldo Lessa.
             Com o provimento parcial ao recurso que pedia a cassação de Téo, sob a acusação de abuso do poder político e econômico e a compra indireta de votos, através do programa governamental “Alagoas Mais Ovinos”, ao serem distribuídas 1.600 ovelhas a mais de duzentos produtores rurais do Agreste e Sertão Alagoano durante o período da campanha eleitoral em 2010. 
                                                               O ministro-relator Arnaldo Versiani, reconheceu que o governador infringiu o art. 73, parágrafo 10 da Lei 9.504/97, ao distribuir benefícios em ano eleitoral, mas concluiu que a conduta, embora sendo vedada pela Lei Eleitoral citada acima, não teve gravidade suficiente para influir no resultado do pleito. Entretanto, por 5 votos a 2, o plenário resolveu aplicar multa de R$ 10 mil ao governador e R$ 5 mil, ao vice José Thomaz Nonô e a Coligação “Frente pelo Bem de Alagoas”. 

                                                             O Art. 73, § 10 da Lei Eleitoral trata-se da distribuição gratuita de bens, valores ou benefícios por parte da administração pública, exceto nos casos de calamidade pública, de estado de emergência ou de programas sociais autorizados em lei e já em execução orçamentária no exercício anterior, casos em que o Ministério Público poderá promover o acompanhamento de sua execução financeira e administrativa.

                                                             Julgado improcedente, o recurso impetrado por Ronaldo Lessa, não isenta a culpa do atual governador ou de qualquer candidato à reeleição. Segundo o único ministro favorável a Cassação, Marcos Aurélio de Melo o instituto da reeleição deverá ser revisto, pois “Quem já ocupa a cadeira tem vantagem substancial”. O fato da reeleição não se deve presumir a ocorrência de uma irregularidade, uma vez que se é permitida pela Constituição Federal. Já aos programas sociais aplicados nestes governos beneficia sim a eventual candidatura a qualquer esfera política.